quarta-feira, 2 de abril de 2014

Martina Stoessel é entrevistada pela revista CARAS!



    A jovem Martina Stoessel tem apenas 16 anos, mas, na flor da sua adolescência, já conquistou o que muita gente com o dobro de sua idade mais anseia: um megasucesso e o reconhecimento profissional. Protagonista da série argentina Violetta, produzida pelo Disney Channel desde 2012 e transmitida no Brasil pela Band, a ídolo teen coleciona fãs devotos por todo lugar que passa com a turnê musical Violetta en Vivo, que, depois de passar pela América Latina, se espalhou pela Europa com mais de 200 shows.

    Além dessa façanha, ao lado do elenco de sua trama, a garota, com a interpretação da música tema do longa Frozen: Uma Aventura Congelante, alcançou mais de 27 milhões de visualizações no YouTube em menos de dois meses. Ela também se prepara para lançar neste semestre sua biografia, cujo título original é Simplemente Tini, referência ao carinhoso apelido. Na casa de campo de um tio, em Entre Ríos, na Argentina, Tini desfrutou de um dos poucos momentos de folga. Ela ainda falou da bem-sucedida carreira e do namoro com o também ator e cantor Peter Lanzani (23). “Às vezes, é difícil estar longe de quem eu amo, mas o carinho das fãs faz tudo valer a pena. Além disso, Peter me entende e é muito companheiro. Quando estamos juntos, ele gosta de cuidar de mim o tempo todo”, conta a jovem, com brilho nos olhos.

– Seu sucesso tem se espalhado por todo mundo. Como você tem lidado com a fama?

– É uma loucura. Uma produtora me contou que jamais imaginou que os ingressos para a turnê pela Europa iriam terminar e, por isso, agendou apenas dois shows para a França. Duas horas depois do início das vendas, os ingressos estavam esgotados. Lançamos mais duas datas, que também se esgotaram. No final, tinha dez apresentações só em Paris. É um orgulho para mim, como argentina, chegar a países como Itália e França e ver as meninas cantando em espanhol. É incrível.

– Qual a parte negativa de tanta popularidade?

– Nem tudo é cor-de-rosa. Passo os dias fazendo e desfazendo malas. Às vezes, chego em um quarto de hotel e só desejo estar em minha casa, então me desespero e choro, sem saber o motivo. Outras vezes,
sinto um vazio e me pergunto como posso estar assim, mesmo cercada por tantas pessoas que me amam. Mas sinto muita saudade.

– Se sente muito diferente das meninas da sua idade?

– Como pessoa não, mas nossas vidas são muito distintas. Elas vão para o colégio, fazem lição de casa e depois saem de férias. Eu não vou mais à escola. Estudo pela internet. Não posso frequentar as aulas porque estou gravando ou em turnê.

– Nunca desejou ser uma menina comum de 16 anos?

– Claro. Quem dera se eu saísse à noite e viessem me perguntar quem eu sou... Agora já estou acostumada com isso. Outro dia, uma menina me deu um beijo e se foi, sem dizer nada. Foi genial. Isso sempre acontece nos aeroportos. Um dia, estava esperando o voo e alguém me cutucou. Virei para trás e era um menininho que me abraçou e ficou me olhando. As crianças têm esse sentimento tão puro e isso é o que recompensa
todo o meu esforço.

– Tem alguma grande paixão ou algo que colecione?

– Adoro perfumes. Desde pequena ganhava frascos que o meu pai trazia de suas viagens.

– O que mais agrada em você mesma? E o que menos agrada?

– O meu umbigo sempre me incomodou. O que eu mais gosto em mim é que sou carinhosa.

– No amor também?

– Demonstro muito meus sentimentos. Não tenho um estereótipo do homem perfeito. Claro que a primeira impressão é a que está por fora, mas o que importa é o ser que conhecemos depois. Necessito de um companheiro que me entenda, saiba me escutar e seja divertido.

– O Peter é assim?

– Sim. Ele gosta de cuidar de mim o tempo todo. Sempre que gosta de algo que eu faço, me diz.

– Assim como você, ele é muito popular. Você é ciumenta?

– Não sou ciumenta e nem possessiva. Desde o início do namoro, eu já sabia que algumas fãs dele iriam me amar e outras, não.

– Você parece estar muito mais madura. A que se deve isso?

– Eu cresci. Tinha 14 anos quando a série estreou. Naquela época, não me incomodava com nada. Pensava que todas as pessoas eram boas, mas depois me dei conta que não era bem assim, que tem gente boa e má. Foram dois anos da minha vida que valeram por dez.

– Mas você continua sendo a mesma garota?

– Óbvio. Quando estou com minhas amigas, sou apenas mais uma menina. Não importa para elas se eu sou famosa ou não. Tentamos falar o menos possível da minha carreira. As conheço desde os meus 2 anos de idade.

– Já é tão realizada. O que mais deseja conquistar?

– Quero seguir como cantora, mas com o meu nome. Antes preciso terminar a minha história como Violetta. Será como o fim de um casamento. Mas é necessário. Quero ser como a Beyoncé.

Fonte: Violetta Mania

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